Um incêndio de grandes proporções mobilizou a atenção de motoristas e autoridades na noite desta sexta-feira (22), na Rodovia Arlindo Béttio (SP-613), nas proximidades do km 63, entre os municípios de Euclides da Cunha Paulista (SP) e Primavera (SP).
As chamas avançaram rapidamente pela vegetação seca às margens da via e atingiu os dois lados da pista, formando uma cortina de fumaça espessa que reduz drasticamente a visibilidade e aumenta os riscos de acidentes. Condutores que trafegavam pelo trecho relataram momentos de apreensão diante da dificuldade em enxergar a rodovia e da proximidade do fogo.
De acordo com informações, ainda permanece alguns focos ativos de fogo na vegetação, o que exige atenção redobrada por parte dos condutores que passam pela região. Na noite de ontem, equipes do Corpo de Bombeiros e caminhões pipa foram utilizados para conter as chamas.
A Polícia Militar Rodoviária reforça orientações aos motoristas para que redobrem a atenção, mantenham distância segura entre veículos e reduzam a velocidade ao passar pelo local mesmo após o controle das chamas.
O tempo seco, aliado às altas temperaturas e à baixa umidade relativa do ar registradas nos últimos dias, contribuiu para que o fogo se alastrasse rapidamente. Ainda não há confirmação oficial sobre as causas do incêndio, mas não está descartada a possibilidade de que o início das chamas tenha sido provocado por ação humana, seja de forma acidental ou criminosa.
Especialistas alertam que, além do risco imediato para os usuários da rodovia, o incêndio representa uma ameaça ambiental significativa. A destruição da vegetação nativa compromete a fauna local, aumenta a emissão de poluentes e intensifica os impactos das mudanças climáticas na região.
Até o momento, não foram registradas vítimas. No entanto, o cenário exige atenção permanente, já que a fumaça densa pode provocar não apenas acidentes de trânsito, mas também problemas respiratórios em moradores e motoristas expostos ao ambiente.
As autoridades reforçam que a população deve colaborar evitando qualquer prática que possa dar início a novos focos de incêndio, como queima de lixo, descarte de bitucas de cigarro ou uso inadequado do fogo em áreas rurais.