Teve início nesta quinta-feira (21), em Presidente Prudente (SP), a Operação Hefesto, ação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e Prefeitura Municipal para combater o comércio irregular de materiais metálicos.
Resultado Primeira fase
Na etapa inicial, cerca de dez estabelecimentos voltados à compra e venda de sucatas e metais foram fiscalizados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDEPP) e pela Vigilância Sanitária, com apoio das forças policiais. Como resultado:
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três estavam regularmente instalados e em funcionamento;
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cinco receberam notificações para se regularizar no prazo de 15 dias, sob risco de interdição;
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dois foram lacrados por falta de documentação e impossibilidade de adequação.
Em andamento Segunda fase
Já nesta sexta-feira (22), tem sequência a fase 2 da Operação Hefesto, com a fiscalização de outros 14 estabelecimentos. Três equipes atuaram simultaneamente em ferros-velhos e empresas de reciclagem, acompanhadas pela Polícia Civil e Polícia Militar.
Impacto dos furtos e prejuízos
Segundo a Prefeitura, somente nos últimos seis meses foram investidos mais de R$ 200 mil em reparos de praças e escolas afetadas pelo furto de fiação elétrica. “O impacto vai além do prejuízo financeiro. Os furtos frequentes causam transtornos à comunidade e afetam a rotina de todos”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Tiago Oliveira.
Base legal e penalidades
A ação é respaldada pela Lei Municipal nº 11.627/25, que permite a fiscalização administrativa pelo município antes da atuação das forças de segurança. Além disso, a Lei Federal nº 15.181/25 alterou o Código Penal, ampliando as penas para furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos usados em serviços essenciais, como energia, telefonia e internet.
Em casos de flagrante, os responsáveis podem responder por receptação qualificada, com penas que variam de 6 a 16 anos de reclusão, além de multa.
Compromisso com a segurança
De acordo com a Polícia Civil, participaram da operação o Centro de Inteligência Policial, o Grupo de Operações Especiais (Polo IV), a Central de Polícia Judiciária, a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e seu Grupo de Operações Policiais.
As instituições envolvidas reforçaram o compromisso em unir forças para garantir a ordem pública e proteger a população prudentina.