A direita não é contra a cultura, é contra a manipulação travestida de incentivo. Não é verdade que somos contra a Lei Rouanet ou contra os artistas. A direita entende — e está mais do que evidente — que o problema não está na lei, mas na forma como o governo petista utiliza a renúncia fiscal como ferramenta de poder político.
Apoiamos a cultura como instrumento de desenvolvimento social. Defendemos o incentivo aos artistas de rua, aos grupos locais, aos que fazem arte com poucos recursos e muita paixão — porque é ali que nasce a verdadeira expressão cultural de um povo.
Mas o que voltamos a assistir hoje é o velho filme da elite artística milionária se beneficiando do dinheiro público. Artistas com fortuna pessoal, relações políticas e influência direta com o governo, recebendo milhões enquanto o país afunda em crises e dívidas.
Um exemplo recente: o Correio Brasileiro quebrado, precisando de R$ 20 bilhões, e, ao mesmo tempo, o governo liberando R$ 4 milhões para um show de Gilberto Gil — o mesmo que estava lá, de punho erguido, no evento “contra a anistia”, em Copacabana.
Se você ainda não enxerga o uso político desse sistema e continua preso ao discurso infantil de “direita contra esquerda”, lamento informar: você é apenas mais um idiota útil servindo a quem ri da sua ingenuidade.