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14 de setembro de 2025
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STF libera programa Escola Cívico-Militar no estado de SP

Por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou nesta sexta-feira (12) a decisão do ministro Gilmar Mendes que havia autorizado a continuidade do programa Escola Cívico-Militar no Estado de São Paulo.

Os ministros acompanharam o voto do decano, que em novembro de 2024 derrubou uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que havia suspendido o projeto. À época, Mendes entendeu que o TJSP não tinha competência para tratar do tema, já que o Supremo analisava uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o programa do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A votação foi adiada duas vezes após pedidos de vista dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. O último a devolver o processo, Dino acompanhou Gilmar, mas fez ressalvas em seu voto, reforçando que o mérito da ação — ou seja, se o programa é ou não constitucional — ainda será apreciado pelo plenário em data futura.

Sem previsão de início

Mesmo com a decisão favorável no STF, o programa segue sem previsão de início. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) atendeu a um pedido de parlamentares do PSol e suspendeu a contratação de policiais militares que atuariam como monitores nas escolas. Os deputados alegam falta de informações e de planejamento financeiro sobre os custos do projeto.

A gestão Tarcísio recorreu, mas o TCE rejeitou os argumentos e manteve a suspensão da contratação. Sem poder contratar os PMs, a Secretaria da Educação afirma não ter como colocar o modelo em prática e decidiu suspender o início do programa, que já foi adiado quatro vezes. Quando sancionado, a previsão era que o modelo começasse no início de 2025, mas uma decisão do TJSP barrou o projeto após ação do Sindicato dos Professores.

Após obter liberação no STF, o governo marcou o início para 28 de julho, depois adiou para 25 de agosto devido ao atraso na seleção dos agentes. Novas ações judiciais suspenderam a contratação em julho, e após novo recurso o governo remarcou o início para 8 de setembro. Agora, com a liminar do TCE, o programa segue sem prazo para ser implementado.

Em Presidente Prudente, Escola Teófilo Gonzaga da Santa Cruz, no jardim Humberto Salvador foi escolhida.

Oeste Paulista terá sete escolas no modelo

Apesar do impasse, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) já divulgou a lista de escolas que aderiram ao programa na região assim que o modelo for colocado em prática. No Oeste Paulista, serão sete unidades:

  • Dracena: EE Alfredo Machado

  • Junqueirópolis: EE Professor Geraldo Pecorari

  • Martinópolis: EE Coronel João Gomes Martins

  • Panorama: EE João Brasio

  • Presidente Prudente: EE Teófilo Gonzaga da Santa Cruz

  • Presidente Venceslau: EE Antonio Marinho de Carvalho Filho

  • Rancharia: EE José Giorgi

A lista foi publicada no Diário Oficial do Estado e marca um passo importante para a implementação do modelo cívico-militar na região, que poderá impactar diretamente milhares de alunos.

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